sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015


Sede meu professor, Senhor!

Preciso de Vós, Senhor,
como meu professor,
em cada dia, preciso de Vós.

Dai-me a clareza do discernimento,
somente ela consegue sentir e alcançar o Vosso Espirito.

Os meus ouvidos são surdos, não consigo ouvir a Vossa voz.
A minha visão está turva, não consigo ver os Vossos sinais.
Somente Vós podeis abrir os meus ouvidos,
tornar clara a minha visão e limpar o meu coração.

Ensinai-me a sentar aos Vossos pés
e a escutar a Vossa Palavra.
Ámen

Beato John Henry Newman
“… uma Santa Quaresm
a com Páscoa”
são os votos do grupo da Escola da Fé da Vigararia de Palmela - Sesimbra


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Testemunho da 
Paróquia da Quinta do Conde (Pólo Palmela-Sesimbra)

Peregrino no conhecimento…

… quando fui abordado por parte do Padre Luis Ferreira para frequentar a Escola da Fé, nunca imaginei que iria entrar num caminho em que o conhecimento me proporcionaria entender melhor os desígnios de Deus.
Assim revestido de um misto de ansiedade e vontade de abrir o meu coração ao Senhor, ingressei na turma de 2013 da Vigaria de Palmela-Sesimbra.
Tendo como principal objetivo o aprofundamento de temáticas relacionadas com a Doutrina Católica e a Sagrada Escritura, depressa depreendi que a Escola da Fé me faria ir muito mais além.
Com o passar das semanas e o estudar dos temas, que constituem o programa curricular, dei por mim a aprofundar os meus parcos conhecimentos sobre a Fé. A leitura de artigos, livros e até entrevistas, fez-me perceber que realmente sou mesmo um grão de mostarda. Se pensava que até poderia possuir alguns conhecimentos sobre os assuntos, a pesquisa levou-me a entender que apenas em mim moravam ideias soltas. Realmente necessitava de aprofundar os meus conhecimentos.
Fruto da consciência e do entender que um novo mundo se vislumbrava á minha frente, dei por mim a estudar documentos relacionados com o Concilio Vaticano II, Encíclicas e Catequeses do Santo João Paulo II e do Papa Francisco, tendo em simultâneo começado a interpretar a Sagrada Escritura de um outro prisma.
Gostaria ainda de mencionar que todo este percurso que tenho percorrido, só faz sentido porque realmente entendi que é importante para a minha caminhada perceber e estudar o seu enquadramento. Não que pretenda entender os Mistérios de Deus, mas estudar e enquadrar o Antigo Testamento nos tempos em que fora escrito, e ter a coragem e a amplitude de espirito de tentar trazer essa abordagem para os nossos dias, é algo que me deixa alegre e me faz sentir “tão perto da Jerusalém Celeste”.
Realmente julgo que começo a entender melhor alguns aspetos da Igreja que somos todos nós. Se é verdade que o Papa Francisco me tem tocado muito com os seus textos e a sua forma de estar, a minha grande referência será sempre Jesus Cristo. Não que eu seja puro, pois cada vez me sinto mais pecador… mas usando uma expressão que para mim é muito grata, e que me foi ensinada por alguém que marca a minha peregrinação para o Senhor, gostaria de terminar o meu testemunho com a seguinte frase:
“Santo não é quem cai, Santo é quem se levanta!”.
Obrigado ao Senhor por me ter dado a possibilidade de caminhar em Sua direção, podendo através do conhecimento (Escola da Fé) entender e enquadrar melhor a pessoa que quero ser mas que na realidade não sou.


Pedro Peixoto (Fevereiro de 2015)