quarta-feira, 28 de outubro de 2015


Visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora 


             A Imagem Peregrina de Nossa Senhora está de visita entre nós, rejubilem os nossos corações como S. João Batista no ventre de Santa Isabel.  

            Em toda a nossa Diocese se ouve o mesmo  clamor fervoroso: "Avé Maria".


40º Aniversário do Senhor Dom Manuel 

1º Bispo de Setúbal





"Nasci Bispo de Setúbal, agora sou de Setúbal"


                       A Diocese de Setúbal "glorifica o Senhor" pelo 40º Aniversário do Senhor Dom Manuel, que conferiu  uma identidade própria à nossa Diocese e lhe imprimiu um carácter verdadeiramente pioneiro na atenção e dignificação da pessoa humana à imagem do Bom Pastor que é Jesus.  

Parabéns Senhor Dom Manuel!







Parabéns Senhor Dom José Ornelas Carvalho





Obrigado por ter aceite ser nosso Bispo!


domingo, 18 de outubro de 2015


Abertura da Escola da Fé 
2015-2016


         A Comissão Diocesana da Escola da Fé deseja a todos os formadores e formandos um bom início de ano de formação, tendo presente que "a fé transmite-se por assim dizer sob a forma de contacto, de pessoa a pessoa, como uma chama que se acende noutra chama"(1). Neste Espíritodesejamos que seja genuinamente um tempo Encontro com Jesus e com os irmãos.

     Este é o último ano do triénio, encerraremos um ciclo de 3 anos de formação.

 As cadeiras do 3º ano são:

- 1º semestre: "Sacramentos" e "O Espírito Santo e a Igreja";

- 2º semestre: "Protologia e Escatologia" e "Doutrina Social da Igreja".

      O Senhor abênçoe  e frutifique os nossos trabalhos, porque "os cristãos, na sua pobreza, lançam uma semente tão fecunda que se torna uma grande árvore, capaz de encher o mundo de fruto"(2).

 Bem haja a todos!


Calendário para o 3.º ano do trénio  

Início de 1º semeste
21 ou 23(*) de Outubro de 2015 

Interrupção no Natal
18 de Dezembro de 2015

Recomeço
13 de Janeiro de 2016

Fim do 1º semestre
3 de Fevereiro de 2016

Interrupção na Páscoa
16 de Março de 2016

Recomeço
6 de Abril de 2016


Fim do 2º Semestre e encerramento do ano.
22 de Junho de 2016


(*) Conforme os Pólos: Quarta-feira ou Sexta-feira

(1), (2) Papa Francisco (Lumen Fidei 4)







segunda-feira, 24 de agosto de 2015


A Escola da Fé da Diocese de Setúbal saúda e felicita o  novo Bispo de Setúbal.




D. José Ornelas, Bispo de Setúbal.

Saudação

          Neste momento em que o Papa Francisco me nomeia bispo para servir a Igreja de Deus com sede em Setúbal, desejo fazer chegar aos membros da diocese, às autoridades e ao povo da cidade e da região de Setúbal uma saudação muito fraterna e amiga.
          Saúdo muito especialmente todos aqueles que sentem as dificuldades dos tempos difíceis que vivemos e são vítimas do desemprego e da falta de meios e de perspetivas para uma vida digna e segura, que atinge particularmente os jovens, os anciãos e os imigrantes. Ao mesmo tempo, saúdo com profundo apreço e carinho os que continuam a lutar, apesar das situações adversas, e as muitas pessoas e instituições da diocese e de outras entidades que, com sensibilidade e solidariedade criativa, buscam soluções e caminhos de justiça, humanização e esperança.
          Desejo cumprimentar com gratidão e estima todas as pessoas que, nos serviços diocesanos, nas paróquias e movimentos eclesiais, colocam ao serviço dos outros o próprio tempo e capacidades, na catequese, na liturgia e na caridade. Que os vossos braços não cansem e o vosso coração continue a abrir-se generosamente à construção da Igreja viva animada pelo Espírito do Senhor ressuscitado.
      Saúdo com alegria e esperança os jovens das nossas comunidades, bem como os movimentos juvenis, com especial relevo para os escuteiros. No mundo que está a mudar radical e velozmente, a vossa presença e criatividade, como também a vossa crítica e impaciência, são importantes para sermos capazes de sonhar e pôr em movimento o Evangelho da alegria, da liberdade, da fraternidade e da paz. Não vos deixeis resignar e não vos canseis de sonhar o sonho de Deus para a nossa diocese e o nosso mundo.
   Deixo uma palavra de especial estímulo a todos os seminaristas e às/aos jovens que se interrogam sobre um futuro consagrado a Deus para o serviço dos outros. Que sintais a alegria da descoberta e aprofundamento do afeto e do convite que o Senhor vos dirige, para servir o seu povo, nesta diocese e no mundo. Que a luz do Espírito ilumine igualmente aqueles que vos acompanham neste importante processo de descoberta e discernimento.
      Uma saudação particular vai para as religiosas, religiosos e demais pessoas consagradas, neste ano especialmente a eles dedicado. Que o testemunho da vossa consagração a Deus, da vossa vida fraterna e da vossa atenção aos mais pobres e necessitados seja sal e luz para a comunidade eclesial e para a nossa sociedade.
   Aos diáconos e presbíteros, envio um abraço muito fraterno de comunhão e corresponsabilidade no serviço que o Senhor nos confia em favor do seu povo. Não sou capaz de pensar o ministério que Deus me pede sem a união convosco e com o vosso ministério. Espero que, na escuta da Palavra, na fidelidade ao Espírito, na riqueza e diversidade dos dons de cada um, possamos construir a unidade pela qual o Senhor orou ao Pai e colocar-nos juntos ao serviço do seu povo, com os sentimentos e atitudes do seu Coração de Pastor misericordioso.
          Ao Senhor D. Gilberto, dedicado pastor desta diocese nos últimos 17 anos, desejo exprimir a minha imensa gratidão pelo testemunho de pastor solícito e pela herança desafiadora que nos lega de simplicidade evangélica, atenção aos mais débeis e sentido profético na condução do povo de Deus. O acolhimento fraterno, a confiança e o conforto que de si tenho recebido, têm sido um precioso encorajamento nos dias nem sempre fáceis destes últimos tempos. Espero poder continuar a contar com a sua presença, conselho e ajuda ao serviço desta Igreja de Setúbal. Quero associar nesta gratidão o Senhor D. Manuel Martins, primeiro bispo, pastor incansável e grande profeta da nossa jovem diocese, e sinto-me feliz por poder vir a participar na homenagem que lhe está a preparar a comunidade diocesana. A presença dos dois primeiros bispos desta Igreja é, para mim, motivo de grande encorajamento e esperança. Peço ao Senhor que eu possa continuar uma tão nobre tradição de serviço eclesial.
      Saúdo também com respeito e aberta cordialidade as autoridades do distrito e das autarquias da diocese, bem como as instituições cívicas que estão ao serviço da população. Sei que a diocese de Setúbal tem uma feliz tradição de abertura para solicitar e oferecer entendimentos e colaborações que redundem em benefício das pessoas e abram perspetivas novas para o nosso futuro comum. Desejo muito – e tudo farei por isso – que estas parcerias possam desenvolver-se, para fazer face aos ingentes desafios do nosso tempo e para abrir novos caminhos para a plena realização das pessoas e da sociedade.
            Desejo ainda endereçar uma palavra muito fraterna aos membros das diferentes Igrejas cristãs presentes na nossa diocese e aos seus responsáveis. O diálogo ecuménico e a cooperação real entre os discípulos de Cristo, na diversidade das Igrejas a que pertencem, constituem uma oportunidade e um dever para todos nós. Não pouparei esforços para que a fé comum no Senhor Jesus e o mandamento novo do amor fraterno nos conduzam por caminhos de crescente unidade e colaboração.
          Quero igualmente saudar os crentes de outras religiões, cujo número tem vindo a aumentar com as fluxos migratórios recentes. Espero que o acolhimento, o respeito e o diálogo possam ajudar a entender o contributo que as nossas tradições religiosas podem oferecer à construção da justiça, da paz, da solidariedade entre povos e culturas e da Casa Comum da humanidade.
        Da minha parte, venho de coração aberto, com algum temor, muita confiança na presença do Senhor e esperança na comunhão e na boa vontade dos membros da comunidade diocesana. Oriundo da Madeira e membro da Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Dehonianos), onde cresci como homem, religioso e padre, o meu ministério teve lugar sobretudo no ensino da Sagrada Escritura na Universidade Católica e no serviço da Congregação. Depois dos últimos doze anos sediado em Roma como Superior Geral, fui indigitado, a meu pedido, para uma missão em África. O Papa Francisco, que tive ocasião de encontrar pessoalmente, mudou estes planos. Quando me deu a alegria de encontrá-lo, disse-me: "Não te imponho, mas peço-te que vás como bispo para Setúbal… mas irás como missionário… a Europa tem necessidade de redescobrir a sua dimensão missionária". E aqui estou, para assumir convosco esta missão eclesial. Não trago planos traçados e estou bem consciente das minhas limitações e de quanto preciso de aprender e conhecer, para poder estar ao vosso serviço como vosso irmão e vosso bispo.
       Em coincidência com o início do meu serviço como bispo, acolheremos a imagem da Virgem Peregrina de Fátima, que vem visitar a nossa diocese. É um sinal para todos nós! Acolhamos no coração a Virgem de Nazaré que, movida pela Palavra e pelo Espírito de Deus, se pôs a caminho para anunciar, celebrar e servir, na casa de sua prima Isabel, dando início aos novos tempos de Deus entre os homens. Nos tempos de mudança que vivemos, temos uma impelente necessidade de assumir esta atitude itinerante, de sair de nós mesmos, como diz o Papa Francisco, para levar a feliz e criadora notícia do Evangelho, particularmente aos que andam longe e aos que têm mais necessidade de atenção, carinho e esperança.
      Peço-vos que me tenhais bem presente na vossa oração; e podeis estar certos de que tendes já um lugar bem grande nas minhas preces, na minha atenção, no meu afeto e nas minhas perspetivas de olhar o futuro. Que o Senhor abençoe e acompanhe este caminho que nos chama a percorrer juntos.

            Lisboa, 24 de agosto de 2015
            Pe. José Ornelas Carvalho, SCJ


           





terça-feira, 7 de julho de 2015


Encontro Diocesano de Leigos 
Retratos











Sobre o 

Encontro Diocesano de Leigos

No da tarde do passado dia 21, realizou-se, numa grande tenda à sombra do Santuário de Cristo Rei, um encontro diocesano de leigos. Na génese deste encontro esteve um belo, mas menos ambicioso evento: congregar todos os alunos e formadores da Escola da Fé. Como por magia, a ideia transformou-se num grande encontro de fiéis leigos em redor do seu Bispo, no 17º aniversário da sua tomada de posse da diocese de Setúbal. Equívoco. A diocese é que tomou posse dele, da sua alma de pastor atento e apaixonado, do seu amor a todos, especialmente aos mais pobres e, muito especialmente, o seu carinho pelos leigos. E ali estavam, não todos, mas muitos deles para lhe dizer que, mais felizes por serem “seus” é saberem-no “seu”.
O Prof. Doutro Manuel Braga da Cruz, professor da Universidade Católica, foi o convidado para fundamentar histórica e teologicamente a identidade e a missão dos leigos no pós-Concílio. Generosamente, ofereceu-nos o texto da sua conferência.
O Encontro terminou com um jantar, saudações, ofertas e um belo cante alentejano. Por fim, D. Gilberto, enalteceu os leigos e seu lugar na Igreja e disse que a maior alegria do Bispo e do padre é estar ao serviço dos leigos, da sua vocação e da sua missão. (cf.pág. Diocese de Setúbal).


https://www.youtube.com/watch?v=AL0innCjB-g




terça-feira, 23 de junho de 2015

Encontro de Leigos homenageou D. Gilberto Reis nos 17 anos da sua entrada solene na diocese

Almada, Setúbal, 23 jun 2015 (Ecclesia) – O antigo reitor da Universidade Católica Portuguesa, Manuel Braga da Cruz, alertou para o perigo do laicismo, “movimento internacional potentíssimo” que defende um “espaço público neutro”, durante um Encontro de Leigos da Diocese de Setúbal.
“Laicismo não é confundível com a legítima laicidade das coisas temporais, a autonomia que o Concílio Vaticano II reconheceu às coisas temporais – ciência, política. Esta posição quer impor à totalidade da população a posição dos que não têm religião e a religião é inconcebível sem esta dimensão pública”, explicou, na iniciativa promovida pela Comissão Diocesana da Escola da Fé de Setúbal.
Manuel Braga da Cruz contextualizou que a “quase 90% da população portuguesa tem uma referência ao catolicismo”, um catolicismo cultural que depois não é visível – “no Parlamento, nos partidos políticos, nas associações sindicais e outros movimentos sociais” - porque existe “um deficit de representação católica” devido ao “processo de marginalização e é bom denunciar” mas também porque os católicos “demitem-se” das suas responsabilidades.
O especialista refletiu sobre o tema ‘O papel do leigo nos 50 anos do Concílio Vaticano II, os desafios de hoje e, que desafios para o futuro’ numa iniciativa que coincidiu com o 17.º aniversário da entrada solene de D. Gilberto Reis em Setúbal, este domingo no Santuário de Cristo Rei, em Almada.
D. Gilberto Reis recordou que a Escola da Fé foi reorganizada para proporcionar aos leigos o “crescimento” na sua formação, uma “marca do saber” na inteligência, na relação em “todas as dimensões do comportamento humano e ambientes”.
Sobre os 17 anos na Diocese de Setúbal, reconheceu que passaram “depressa”.
“Tentei fazer o que entendia ser a vontade de Deus. A avaliação pertence a Deus e pertence a este povo santo”, acrescentou o bispo de Setúbal que apresentou ao Papa Francisco a renúncia ao serviço episcopal, por ter atingido os 75 anos de idade.
À Agência ECCLESIA, Manuel Braga da Cruz disse que o Concílio “não está totalmente aplicado” e que a “consciência da Igreja não absorveu tudo” o que o Vaticano II “introduziu de novidade”.
“Aos leigos foi atribuída uma função única e insubstituível. A Igreja não pediu apoio, colaboração, foi muito mais longe e disse aos leigos que eram Igreja e que tinham uma missão que só eles podiam desempenhar”, analisou o conferencista para quem “nem todos os leigos” assimilaram devidamente essa responsabilidade.
O Encontro de Leigos foi a oportunidade da Comissão Diocesana da Escola da Fé de Setúbal homenagear D. Gilberto Reis e dar “rosto” a esta vertente pastoral que existe desde 2008.
“Agradecer ao bispo o quanto enriqueceu a diocese através da criação desta comissão e tem contribuído para a formação da fé dos adultos. Temos situações concretas de pessoas que têm-se tornado novas pessoas e novos cristãos”, disse Maria da Graça que pertence a esta comissão diocesana.
O programa da Escola da Fé, da Diocese de Setúbal, desenvolve-se em três anos de formação, com cadeiras bíblicas, pastoral e liturgia.
Para o leigo João Costa, o laicado é o “interface entre a Igreja e uma participação social, cultural, política”, estabelecer a ponte entre a fé e a vida.
“Estamos na sociedade e nos nossos diversos campo de ação e por isso é preciso perceber que temos de participar de forma consciente e é necessário discernimento e formação”, acrescentou.
HM/CB/OC

segunda-feira, 18 de maio de 2015



Será  no 21 de Junho de 2015…


      A Comissão Diocesana da Escola da Fé, convida os antigos e os atuais alunos da Escola da Fé e seus  formadores, para um Encontro Convívio no Santuário do Cristo Rei, no próximo dia 21 de Junho de 2015, por ocasião da data celebrativa dos 17 anos da entrada solene do Senhor Dom Gilberto Canavarro dos Reis na nossa Diocese de Setúbal.
     O Encontro terá início às 18h00, com uma reflexão onde teremos a honra de escutar o Senhor Professor Doutor Manuel Braga da Cru,  sobre  “O papel do leigo nos 50 anos do Concílio Vaticano II, os desafios de hoje e,  que desafios para o futuro”. Seguido de um jantar convívio.
     Para a participação neste Encontro Convívio, serão necessárias inscrições que podem ser feitas para o email: escola.fe@gmail.com, até ao dia 11 de Junho de 2015.

      Qualquer eventual esclarecimento podem contactar a Comissão Diocesana através dos números: 265539941 (terça a sexta, das 14h30 às 17h30) ou 962678064.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Jubileu Extraordinário – Ano da Misericórdia

     Pela sua actualidade este tema não fez, ainda, parte do plano de estudos e de aprofundamento da Fé, da nossa Escola da Fé.
  No entanto, todos os temas já abordados nesta mesma Escola da Fé permitem-nos melhor entender o que o Santo Padre pretende com esta iniciativa.
      Segundo S. João Paulo II :
“Na realização escatológica, a Misericórdia revelar-se-á como amor, enquanto no tempo, na história humana, que é conjuntamente história de pecado e de morte, o amor deve revelar-se sobretudo como Misericórdia e realizar-se também como tal. O programa messiânico de Cristo — programa de Misericórdia — torna-se o programa do seu Povo, da Igreja. Ao centro deste programa está sempre a Cruz, porque nela a revelação do amor misericordioso atinge o ponto culminante.”
     Neste contexto existem alguns lugares onde a Devoção da Divina Misericórdia é, sem dúvida, exaltada de uma forma diferente e muito mais “activa” .
    Destes lugares temos o prazer de conhecer dois deles que, gostávamos de lembrar e de sugerir uma visita, caso fosse, a mesma, compatível com as disponibilidades de cada um.
Em primeiro lugar gostaríamos de “apresentar” o Santuário da Divina Misericórdia:

     O Santuário da Divina Misericórdia localiza-se em Cracóvia, Polónia. O santuário consiste numa basílica situada junto ao convento da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia fundado pelo príncipe Aleksander Lubomirski em 1891.

     Entre 1999 e 2002, foi construído um novo templo, consagrado no dia 17 de agosto de 2002 pelo Papa João Paulo II, que abriga o túmulo de Santa Faustina Kowalska desde 1966. Também há no local uma torre independente, uma capela de adoração ao Santíssimo Sacramento, um anfiteatro, uma Casa Pastoral com hotel e restaurante, uma zona de comércio, estradas de acesso e estacionamento.

        Em 18 de Abril de 1993, João Paulo II declarou Maria Faustina Kowalska Beata diante de uma multidão de devotos da Divina Misericórdia que ocupavam a Praça de São Pedro em Roma. Foi canonizada em 30 de Abril de 2000. O Papa João Paulo II presidiu à cerimónia de canonização diante de uma multidão de peregrinos da Divina Misericórdia. Tanto a cerimónia que tornou Santa Faustina a primeira Santa canonizada no terceiro milénio quanto a cerimónia de beatificação foram realizadas no segundo domingo de Páscoa (o domingo seguinte ao domingo de Páscoa), dia que a Igreja Católica estabeleceu como Domingo da Divina Misericórdia.

Do legado de Santa Faustina surgiu a devoção à divina Misericórdia. Esta devoção considera que a principal prerrogativa de Jesus é a Misericórdia e que esta é a última tábua de salvação. Acede-se à Misericórdia pela confiança. Esta devoção é constituída pela mensagem da Divina Misericórdia, o Terço da Divina Misericórdia, a imagem da Divina Misericórdia e a Festa da Divina Misericórdia.

Em segundo lugar, gostaríamos de falar do Santuário do Amor Misericordioso de Collevalenza

     Em 1931, a paternidade misericordiosa é revelada por Jesus a Madre Esperança através do Crucifixo do Amor Misericordioso, onde Jesus pede ao Pai e obtém o perdão para o mundo inteiro, e posteriormente através do bom uso da Água do Amor Misericordioso no Santuário do Amor Misericordioso construído sob indicação de Jesus tal como o Poço e as Piscinas da Água do Amor Misericordioso.

    O Santo português São João de Deus, padroeiro dos doentes, enfermeiros e hospitais, é um dos santos protectores deste Santuário do Amor Misericordioso e São João Paulo II na sua primeira saída após atentado vem aqui agradecer a sua salvação à Divina Misericórdia. Lugar de cura da alma e do corpo por desejo do Bom Jesus que comunica à Madre Esperança, a 14 de Maio de 1949, «Com a Minha ajuda, com muitas angústias, fadigas, sofrimentos e sacrifícios, organizarás o último e magnífico laboratório que servirá de ajuda a todos, o Santuário dedicado ao meu Amor Misericordioso… através de bons exemplos atrairás a Mim todos os que visitarem este Santuário único do meu Amor Misericordioso…».

      «A Madre Esperança (Beatificada a 31 de Maio de 2014) testemunhou uma espiritualidade que oferece um contributo notável para a nova evangelização e para a construção de uma civilização de amor… Quem dela se aproximava, …apercebia-se que estava diante de uma criatura onde Deus fazia transparecer a Sua Misericórdia … “uma mensageira de esperança”…»DOM JOSÉ SARAIVA MARTINS, Fevereiro de 2003.

    Assim, com esta pequena descrição destes dois lugares privilegiados e de profunda espiritualidade, esperamos contribuir para que todos possam na realidade aderir ao apelo do Santo Padre.

 Ana Isabel e José Carlos (Pólo de Sesimbra - Palmela)



segunda-feira, 13 de abril de 2015


                                                       
                     Jesus eu confio em Vós.

   Neste sábado dia 11 de abril, foi proclamado oficialmente pelo Papa Francisco o 
Jubileu da Misericórdia que se iniciará a:
 8 de dezembro de 2015 e terminará a 20 de novembro de 2016
  Junto da Porta Santa na Basílica de S. Pedro foi publicada a Bula Rosto da Misericórdia. 
  Já no interior da Basílica, nas vésperas do Domingo da Divina Misericórdia, o Santo Padre afirmou que este não é o “tempo da distração” mas de os cristãos estarem vigilantes e olharem para o “essencial”, este é o tempo da Igreja “ser sinal e instrumento da misericórdia do Pai”.

terça-feira, 7 de abril de 2015


Queridos irmãos e irmãs,
Jesus Cristo Ressuscitou!


O amor venceu o ódio, a vida venceu a morte, a luz afugentou as trevas! Por nosso amor, Jesus Cristo despojou-Se da sua glória divina; esvaziou-Se a Si próprio, assumiu a forma de servo e humilhou-Se até à morte, e morte de cruz. Por isso, Deus O exaltou e fê-Lo Senhor do universo. Jesus é Senhor!

Com a sua morte e ressurreição, Jesus indica a todos o caminho da vida e da felicidade: este caminho é a humildade, que inclui a humilhação. Esta é a estrada que leva à glória. Somente quem se humilha pode caminhar para as «coisas do alto», para Deus (cf. Col 3, 1-4). O orgulhoso olha «de cima para baixo», o humilde olha «de baixo para cima».

Na manhã de Páscoa, informados pelas mulheres, Pedro e João correram até ao sepulcro e encontraram-no aberto e vazio. Então aproximaram-se e «inclinaram-se» para entrar no sepulcro. Para entrar no mistério, é preciso «inclinar-se», abaixar-se. Somente quem se abaixa compreende a glorificação de Jesus e pode segui-Lo na sua estrada.

A proposta do mundo é impor-se a todo o custo, competir, fazer-se valer… Mas os cristãos, pela graça de Cristo morto e ressuscitado, são os rebentos duma outra humanidade, em que se procura viver ao serviço uns dos outros, ser não arrogantes mas disponíveis e respeitadores.

Isto não é fraqueza, mas verdadeira força! Quem traz dentro de si a força de Deus, o seu amor e a sua justiça, não precisa de usar violência, mas fala e age com a força da verdade, da beleza e do amor.

Do Senhor ressuscitado imploramos a graça de não cedermos ao orgulho que alimenta a violência e as guerras,
mas termos a coragem humilde do perdão e da paz. A Jesus vitorioso pedimos que alivie os sofrimentos de tantos irmãos nossos perseguidos por causa do seu nome, bem como de todos aqueles que sofrem injustamente as consequências dos conflitos e das violências em curso.
Pedimos paz, antes de tudo, para a Síria e o Iraque, para que cesse o fragor das armas e se restabeleça a boa convivência entre os diferentes grupos que compõem estes amados países. Que a comunidade internacional não permaneça inerte perante a imensa tragédia humanitária no interior destes países e o drama dos numerosos refugiados.

Imploramos paz para todos os habitantes da Terra Santa. Possa crescer entre israelitas e palestinenses a cultura do encontro e se retome o processo de paz a fim de pôr termo a tantos anos de sofrimentos e divisões.

Suplicamos paz para a Líbia a fim de que cesse o absurdo derramamento de sangue em curso e toda a bárbara violência, e aqueles que têm a peito o destino do país se esforcem por favorecer a reconciliação e construir uma sociedade fraterna que respeite a dignidade da pessoa. E almejamos que, também no Iémen, prevaleça uma vontade comum de pacificação a bem de toda a população.

Ao mesmo tempo, confiamos esperançosos ao Senhor misericordioso o acordo alcançado nestes dias em Lausanne, a fim de que seja um passo definitivo para um mundo mais seguro e fraterno.

Do Senhor Ressuscitado imploramos o dom da paz para a Nigéria, o Sudão do Sul e as várias regiões do Sudão e da República Democrática do Congo. De todas as pessoas de boa vontade se eleve incessante oração por aqueles que perderam a vida – penso de modo particular aos jovens mortos na quinta-feira passada numa Universidade de Garissa, no Quênia -, por quantos foram raptados, por quem teve de abandonar a própria casa e os seus entes queridos.

A Ressurreição do Senhor leve luz à amada Ucrânia, sobretudo àqueles que sofreram as violências do conflito nos últimos meses. Possa o país reencontrar paz e esperança, graças ao empenho de todos as partes interessadas.

Paz e liberdade, pedimos para tantos homens e mulheres, sujeitos a formas novas e antigas de escravidão por parte de indivíduos e organizações criminosas. Paz e liberdade para as vítimas dos traficantes de droga, muitas vezes aliados com os poderes que deveriam defender a paz e a harmonia na família humana. E paz pedimos para este mundo sujeito aos traficantes de armas.

Aos marginalizados, aos encarcerados, aos pobres e aos migrantes que tantas vezes são rejeitados, maltratados e descartados; aos doentes e atribulados; às crianças, especialmente as vítimas de violência; a quantos estão hoje de luto; a todos os homens e mulheres de boa vontade chegue a voz consoladora do Senhor Jesus: «A paz esteja convosco!» (Lc 24, 36). «Não temais! Ressuscitei e estou convosco para sempre!» (cf. Missal Romano, Antífona de Entrada no dia de Páscoa). Papa Francisco


segunda-feira, 23 de março de 2015

Peregrinando no Conhecimento

“… em regra geral, o crescimento espiritual, não se alcança através dos livros ou dos conhecimentos, mas através das pessoas e dos seus testemunhos de vida. Assim se vê que não há contradição entre o crescimento intelectual e o espiritual, porque o homem é um ser racional que deve entender o que crê. Uma razão que ilumina a fé e uma fé que ilumina a razão, como nos lembrou insistentemente o papa Bento XVI.
Contudo, deveremos ter presente que, segundo o Cristianismo, a relação que está na base de tudo é pessoal e constituída pelo testemunho: só depois refletimos com o intelecto sobre o que experimentámos e que despertou um desejo de plenitude em nós.
A filosofia clássica, formula-o como fides quaerens intellectum [fé em busca do conhecimento], não o contrario.” ( Cardeal Muller- “A  esperança da família”)

Artigo de Pedro Peixoto- Pólo de Palmela –Sesimbra (março de 2015)



terça-feira, 3 de março de 2015


      Damos graças as Deus pelos trabalhos desenvolvidos no primeiro semestre nos diferentes pólos da Escola da Fé, agradecendo a todos os que nele participaram.

      Chegamos ao segundo semestre com novas propostas de estudo  e aprofundamento. Que seja um tempo de enriquecimento e fortalecimento da nossa pertença a Jesus e à Sua Igreja, expresso num amor mais perfeito.

        Bons trabalhos!

A Comissão Diocesana.

2.º Semestre

Liturgia -Objectivos: conhecer e perceber o lugar primacial do culto divino, em Igreja, como participação na entrega do mundo e na oração de Cristo ao Pai, no Espírito Santo; conhecer e perceber a necessidade de uma participação individual, fervorosa e consciente, na oração colectiva da Igreja; apreender as noções básicas da história do Rito Latino, e apresentar brevemente os outros ritos litúrgicos e as notas das suas diferenças; conhecer de forma segura a estruturação actual do Ano Litúrgico e das características particulares de cada tempo, segundo a forma do Missal de Paulo VI.

Teologia Moral -Objectivos: conhecer os grandes temas da doutrina moral católica, como sinal que decorre da necessidade da conversão e da consonância dos actos próprios e dos actos sociais com as palavras e os gestos de Cristo e a forma efectiva da Tradição Apostólica.


                                               Início do 2.º Semestre  

                                            04 de Março de 2015

Interrupção na Páscoa -  25 de Março de 2015

Recomeço -  17 de Abril de 2015

Encerramento do Ano - 26 de Junho de 2015



sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015


Sede meu professor, Senhor!

Preciso de Vós, Senhor,
como meu professor,
em cada dia, preciso de Vós.

Dai-me a clareza do discernimento,
somente ela consegue sentir e alcançar o Vosso Espirito.

Os meus ouvidos são surdos, não consigo ouvir a Vossa voz.
A minha visão está turva, não consigo ver os Vossos sinais.
Somente Vós podeis abrir os meus ouvidos,
tornar clara a minha visão e limpar o meu coração.

Ensinai-me a sentar aos Vossos pés
e a escutar a Vossa Palavra.
Ámen

Beato John Henry Newman
“… uma Santa Quaresm
a com Páscoa”
são os votos do grupo da Escola da Fé da Vigararia de Palmela - Sesimbra


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Testemunho da 
Paróquia da Quinta do Conde (Pólo Palmela-Sesimbra)

Peregrino no conhecimento…

… quando fui abordado por parte do Padre Luis Ferreira para frequentar a Escola da Fé, nunca imaginei que iria entrar num caminho em que o conhecimento me proporcionaria entender melhor os desígnios de Deus.
Assim revestido de um misto de ansiedade e vontade de abrir o meu coração ao Senhor, ingressei na turma de 2013 da Vigaria de Palmela-Sesimbra.
Tendo como principal objetivo o aprofundamento de temáticas relacionadas com a Doutrina Católica e a Sagrada Escritura, depressa depreendi que a Escola da Fé me faria ir muito mais além.
Com o passar das semanas e o estudar dos temas, que constituem o programa curricular, dei por mim a aprofundar os meus parcos conhecimentos sobre a Fé. A leitura de artigos, livros e até entrevistas, fez-me perceber que realmente sou mesmo um grão de mostarda. Se pensava que até poderia possuir alguns conhecimentos sobre os assuntos, a pesquisa levou-me a entender que apenas em mim moravam ideias soltas. Realmente necessitava de aprofundar os meus conhecimentos.
Fruto da consciência e do entender que um novo mundo se vislumbrava á minha frente, dei por mim a estudar documentos relacionados com o Concilio Vaticano II, Encíclicas e Catequeses do Santo João Paulo II e do Papa Francisco, tendo em simultâneo começado a interpretar a Sagrada Escritura de um outro prisma.
Gostaria ainda de mencionar que todo este percurso que tenho percorrido, só faz sentido porque realmente entendi que é importante para a minha caminhada perceber e estudar o seu enquadramento. Não que pretenda entender os Mistérios de Deus, mas estudar e enquadrar o Antigo Testamento nos tempos em que fora escrito, e ter a coragem e a amplitude de espirito de tentar trazer essa abordagem para os nossos dias, é algo que me deixa alegre e me faz sentir “tão perto da Jerusalém Celeste”.
Realmente julgo que começo a entender melhor alguns aspetos da Igreja que somos todos nós. Se é verdade que o Papa Francisco me tem tocado muito com os seus textos e a sua forma de estar, a minha grande referência será sempre Jesus Cristo. Não que eu seja puro, pois cada vez me sinto mais pecador… mas usando uma expressão que para mim é muito grata, e que me foi ensinada por alguém que marca a minha peregrinação para o Senhor, gostaria de terminar o meu testemunho com a seguinte frase:
“Santo não é quem cai, Santo é quem se levanta!”.
Obrigado ao Senhor por me ter dado a possibilidade de caminhar em Sua direção, podendo através do conhecimento (Escola da Fé) entender e enquadrar melhor a pessoa que quero ser mas que na realidade não sou.


Pedro Peixoto (Fevereiro de 2015)



quarta-feira, 7 de janeiro de 2015



Terminado o Tempo do Natal e desejando a todos a continuação de um Ano Novo de 2015 na Luz e Alegria que nos chegam do Menino Jesus.



"Os Magos indicam-nos o caminho por onde seguir na nossa vida. Eles procuravam a verdadeira Luz: «Lumen requirunt lumine», diz um hino litúrgico da Epifania, aludindo precisamente à experiência dos Magos. «Lumen requirunt lumine». Seguindo uma luz, eles buscam a luz. Andavam à procura de Deus. Tendo visto o sinal da estrela, interpretaram-no e puseram-se a caminho, fazendo uma longa viagem.”      ( Papa Francisco)                   
                                                                                                                         
   Recordamos que recomeçam os encontros de formação da Escola da Fé esta semana.